novembro 15, 2010
junho 07, 2010
viajantes
palavras soltas
saem de bicicleta, voltam a pé
em qualquer lugar
no meio do caminho
inventam algum mistério
cruzam sentimentos esquecidos
despertam sonhos, traduzem pistas, lêem lábios, enredam a vida
voltam pra casa embebidas, pernas tortas
caem no sofá e lá ficam
até que o encanto volte a dar pinta
saem de bicicleta, voltam a pé
em qualquer lugar
no meio do caminho
inventam algum mistério
cruzam sentimentos esquecidos
despertam sonhos, traduzem pistas, lêem lábios, enredam a vida
voltam pra casa embebidas, pernas tortas
caem no sofá e lá ficam
até que o encanto volte a dar pinta
junho 06, 2010
cenas de uma ausência
o consentimento veio depois.
antes só vinha a dor da perda.
enquanto nao era hora,
fizeram amor, forçados
pela necessidade, impelidos
pelo medo da saudade.
no tempo marcado, se olharam
como quem nao sabe o que
acontece. as palavras nao saíram,
como quem sabe o poder
do silêncio.
entremeios, a dúvida fazia
sua parte, adormecida.
no fim, se foram, como combinado.
antes só vinha a dor da perda.
enquanto nao era hora,
fizeram amor, forçados
pela necessidade, impelidos
pelo medo da saudade.
no tempo marcado, se olharam
como quem nao sabe o que
acontece. as palavras nao saíram,
como quem sabe o poder
do silêncio.
entremeios, a dúvida fazia
sua parte, adormecida.
no fim, se foram, como combinado.
janeiro 01, 2010
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