de vez em quando
como da música de tom zé
como da música de tom zé
todos os troços se esparramam
na fronte da teimosia
no marasmo, na maresia
quem diria que eu, tola,
me despencaria, insinuando
foi quando o caos voraz
sagaz
fugaz
me relembrou que eu não sou
nem nunca quis ser heroi heroina
senhora deusa dos inocentes.
eu só queria era não saber
de nada
não me comprometer não transparecer
mas de fato
era o que rolava
era o que rolava
e eu transbordava enquanto dormia
e mesmo do profundo sono,
das respostas esperadas, não me
desvencilhava. de maneira sonâmbula
como do outro lado do espelho matrix,
dizia o necessário, que
ninguém mais o sabia. e isso
me amedrontava. sem porquê-
explicado, aberto, como com bula
de recomendações de uso
como quando uns espíritos resolvem te
visitar e falam com você
sem você ver nada se mexer. sem você.
em estado vegetativo.
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