05.11.2008
camomila respira
na água da piscina
sob(re) a luz fina
no chao
do sol
que sim, oscila
feito poesia divina
em véu de gotas
banhada em gotas
mergulhada
derrama os pós
sente o espinho
da vida evaporar
e ir ao mar
feito água de chuva
leve
(que) com barulhinhos
Cai / sai
sobre os ombros espalha
(sob) na sombra
de (em) ondas de muitos
múltiplas linhas
se expande e se esvai
desfaz
(e) que após
diz:
lhe apraz tal lilás
mordaz
where they go
is where we’ll be
so abra os braços
tudo sana
(sempre que) a chuva
descansa
cedo se tocam
são os desejos
vindos da mudez
dos esperados
(sem que) mas nem por isso
aceitos
desenlaces
da senilidade
..........................
condenso
o imenso olhar
carnal sem ser banal
uns esperam
outros festejam
em fervores
por temores
e dissabores
por favores
em casa ou distante
sempre diante
das notas dos flautistas
solistas de vidas
danças alegre(s)
semeia
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junho 17, 2009
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