junho 17, 2009

Camomila

05.11.2008

camomila respira

na água da piscina

sob(re) a luz fina

no chao

do sol

que sim, oscila

feito poesia divina

em véu de gotas

banhada em gotas

mergulhada

derrama os pós

sente o espinho

da vida evaporar

e ir ao mar

feito água de chuva

leve

(que) com barulhinhos

Cai / sai

sobre os ombros espalha

(sob) na sombra

de (em) ondas de muitos

múltiplas linhas

se expande e se esvai

desfaz

(e) que após

diz:

lhe apraz tal lilás

mordaz

where they go

is where we’ll be

so abra os braços

tudo sana

(sempre que) a chuva

descansa

cedo se tocam

são os desejos

vindos da mudez

dos esperados

(sem que) mas nem por isso

aceitos

desenlaces

da senilidade

..........................

condenso

o imenso olhar

carnal sem ser banal

uns esperam

outros festejam

em fervores

por temores

e dissabores

por favores

em casa ou distante

sempre diante

das notas dos flautistas

solistas de vidas

danças alegre(s)

semeia

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