junho 17, 2009

Cinema mudo

Não davam mais voltas completas. Não voltavam mais sempre ao mesmo tempo. Os ponteiros, mesmo, em si, não mais existiam. Se não na lembrança. Remota. [agora os números se repetiam? agora cada hora era fixo, parado.]


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No fingir dos ovos. Cabeludos. Não sabia mais ler as horas. Não as sabia. Não em lápis e papéis “táteis” (palpáveis). Em cada segundo piscava um pixel. Um quadrado eletrônico no pulsar dos ovos e seu frigir. O frágil passar de antes agora objeto.

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